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21/07/2024

ADEP presente em inauguração de nova sede da Defensoria em Seabra

ADEP presente em inauguração de nova sede da Defensoria em Seabra

ADEP presente em inauguração de nova sede da Defensoria em Seabra Na última quarta-feira (17), a presidente da Associação das Defensoras e Defensores Públicos do Estado da Bahia (ADEP), Tereza Almeida, participou em Seabra da inauguração da mais nova instalação da Defensoria Pública do Estado (DPE/BA). A unidade é vinculada a 11ª Defensoria Pública Regional, com sede em Irecê. O evento teve a presença da Defensora Pública Geral, Firmiane Venâncio, representantes da magistratura, do executivo e legislativo locais e da sociedade civil.

A ADEP fica feliz em ver se materializar a presença da Defensoria na comarca com uma sede com identidade própria, saindo de um espaço que não era seu para garantir a sua marca. Segundo a Tereza Almeida, “a Associação faz questão de participar dos momentos de inauguração das sedes de nossa instituição. Partimos da compreensão de que o órgão de classe precisa firmar suas contribuições em momentos como este, no sentido de garantir que, no diálogo com os usuários dos serviços – cidadãos e cidadãs de cada cidade – bem como as autoridades locais que o olhar da carreira seja apresentado”. Em sua fala, durante o ato de inauguração, a presidente ressaltou que é importante destacar que os Defensores(as) Púbicos(as) Giselle Cavalcanti e Marcelo Paiva, que integram as comarcas vinculadas à Regional, por mais que desenvolvam uma tarefa abnegada, não conseguem dar conta dos desafios da assistência jurídica integral e gratuita às populações destinatárias dos serviços da Defensoria Pública, sem a garantia das condições e estrutura de trabalho compatíveis aos membros da carreira e servidores. Tereza também destacou que para que “Defensoria Pública da Bahia tenha uma expansão real, é indispensável que sejam asseguradas as condições mínimas ao trabalho dos que prestam a atividade-fim e também aos que estão na atividade meio, de apoio à assistência jurídica para o cidadão. Sem estrutura de trabalho, qualquer intervenção da Defensoria no interior do estado será imperceptível frente à complexidade das demandas da população vulnerabilizada.

 

 

É imprescindível que os poderes públicos das cidades vinculadas às comarcas onde a Defensoria Pública atua, bem como a sociedade civil e, principalmente, os usuários dos serviços prestados, saibam da relevância do trabalho do(a) Defensor(a) Público(a) para a pacificação social, garantia de direitos, justiça social. O significado de cada registro civil garantido à pessoa trans, cada pensão alimentícia assegurada, cada pessoa presa com seus direitos preservados, no processo ou na execução penal é a demonstração de que cada real gasto com a Defensoria Pública é investimento, jamais custo”. A presidente da ADEP fez referência ainda que a falta desta estrutura se não for abordado quando do nascedouro da atuação na Unidade Defensorial pode gerar um sentimento de impotência que, muitas vezes, acomete a cada colega Defensora e Defensor, diante da falta de estrutura de pessoal, de condições logísticas e também diante da inexistência de quadro de servidores para apoiar os serviços dos membros da carreira, o que, muitas vezes, é fator de adoecimento diante da sobrecarga de trabalho e da impossibilidade de, com suas próprias forças, reverter o cenário.

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